sexta-feira, 25 de junho de 2010

Certo...

O que é a coisa certa?
É tentar não machucar ninguém? É fazer o que é melhor para si mesmo?
É tentar achar uma combinação equivalente de dor e sacrifício?
Como medir tudo isso? Como ter certeza de que estou fazendo o certo?
Como ter certeza do que eu sinto? Do que eu quero?
Medir palavras não é fácil... segurar impulsos, ações e reações... E muito menos entender; os próprios e os dos outros.
Não sei, cada hora mudo de opinião. Eita, que indecisão. Sinceramente e simplesmente não sei o que fazer. Só sei que não quero te perder.


Lamentavelmente eu sou assim, um tanto disperso. As vezes desapareço. Pois depois recomeço, mas antes me esqueço.
E esquecer não é perdoar...


"Tá certo que o nosso mal
Jeito foi vital
Pra dispersar o nosso bom;
O nosso som pausou.

E por tanta exposição
A disposição cansou.
Secou da fonte da paciência
E nossa excelência ficou lá fora.

Solução é a solidão de nós.
Deixe eu me livrar das minhas marcas;
Deixe eu me lembrar de criar asas.

Deixa que esse verão eu faço só.
Deixa que esse verão eu faço o só.
Deixa que nesse verão eu faço o sol.

Só me resta agora acreditar
Que esse encontro que se deu
Não nos traduziu melhor.

A conta da saudade
Quem é que paga?
Já que estamos brigados de nada;
Já que estamos fincados em dor.

Lembra o que valeu a pena
Foi nossa cena não ter pressa pra passar.

Lembra o que valeu a pena
Foi nossa cena não ter pressa pra passar.

Acabou."


E não é fácil saber que não me resta quase nada.

3 comentários: