quarta-feira, 8 de junho de 2011

Overdose de Engenheiros

Acho que dá pra postar qualquer música aqui que eu vou achar alguma (s) coisa (s) pra me identificar!




Não fique pela metade. Vá em frente, minha amiga. Destrua a razão desse beco sem saída.

Dores que ninguém nunca sentiu é o sentimento mais comum. Já vi o fim do mundo algumas vezes e na manhã seguinte tava tudo bem...

Cento e dez, cento e vinte, cento e sessenta... só pra ver até quando o amor aguenta.

Se tudo passa, talvez você passe por aqui e me faça esquecer tudo que eu fiz.

E um erro assim tão vulgar, nos persegue a noite inteira...

O que você me pede eu não posso fazer. Assim você me perde e eu perco você... Como um barco perde o rumo, como a árvore no outono perde a cor.

Mate amargo, noite adentro, estrada estranha... O maior esconderijo, a maior escuridão já não servem de abrigo, já não dá proteção.

Que a chuva caia como uma luva, um dilúvio, um delírio. Que a chuva traga alívio imediato.

Pra ser sincero não espero que você minta. Não se sinta capaz de enganar quem não engana a si mesmo.

Pra ser sincero não espero que você me perdoe, por ter perdido a calma, por ter vendido a alma ao diabo.

Um dia desses, num desses encontros casuais, talvez a gente se encontre, talvez a gente encontre explicação. Um dia desses, num desses encontros casuais, talvez eu diga, minha amiga, pra ser sincero, prazer em vê-la, até mais.

Mas ei mãe, alguma coisa ficou pra trás. Antigamente eu sabia exatamente o que fazer.

Pois agora lá fora São Paulo é uma ilha... a milhas e milhas e milhas de qualquer lugar.

Corpos em movimento, universo em expansão. O apartamento que era tão pequeno não acaba mais. Vamos dar um tempo, não sei quem deu a sugestão. E aquele sentimento que era passageiro não acaba mais. Quero explodir as grades e voar. Não tenho pra onde ir, mas não quero ficar.

A despedida seria até logo mais...

Solidão a dois.

A medida de amar é amar sem medida. Velocidade máxima permitida.

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